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A próxima evolução nas telecomunicações será o 5G, que promete velocidades mínimas de 100 Mb/s de download e estará preparada para dispositivos na internet das coisas. Teremos smartphones e laptops compatíveis já em 2019.

Tudo isso requer que a indústria de celulares — operadoras, fabricantes e governos — aceitem um mesmo padrão. E, após 34 meses de trabalho, isso enfim aconteceu: a especificação para o Standalone 5G NR está definida.

O 3GPP, organização que define os padrões para operadoras móveis, descreve isso como “a corrida final para a comercialização de 5G”, que começará nos EUA este ano e em outros países no ano que vem.

No final do ano passado, o 3GPP definiu o padrão Non-Standalone 5G NR (New Radio), que cobre uma ampla faixa de espectro e será construído em parte usando as redes 4G existentes.

Desta vez, temos a versão “standalone” do 5G, que poderá ser implementada onde não há infraestrutura de LTE. Ele foi definido após uma reunião com 1.500 especialistas em Busan, na Coreia do Sul.

Agora que essas duas metades da especificação foram concluídas, a indústria terá um alvo bem definido para fabricar equipamentos de rede, modems e antenas que funcionem no 5G.

No Brasil, essa tecnologia deve demorar um pouco para chegar (também foi assim com o 4G). Mas a Anatel já começou a estudar se destina a frequência de 3,5 GHz para o 5G; e algumas operadoras planejam encerrar suas redes 3G nos próximos anos para reaproveitarem as faixas de frequência.